julho 2025

Intercontinental: veja tudo sobre o Mundial no fim de 2025 que reúne clubes campeões

A criação do Mundial de Clubes quadrienal fez com que a Fifa alterasse o nome do tradicional torneio anual disputado entre os campeões continentais da temporada. Com a mesma periodicidade de antes, o agora chamado Intercontinental é mais uma chance para desafiar a hegemonia europeia. Em 2024, houve a primeira edição do Intercontinental com a nova nomenclatura e formato. Na ocasião, o espanhol Real Madrid ganhou do mexicano Pachuca na final e ficou com a taça. O Intercontinental 2025 seguirá o mesmo formato da edição passada. Na primeira fase, haverá o confronto entre o vigente campeão da Oceania (Auckland City, da Nova Zelândia) contra o campeão da África (Pyramids, do Egito) em jogo único em território africano. Quem passar enfrenta o campeão da Ásia (Al-Ahli, da Arábia Saudita) na segunda fase, provavelmente na casa do time asiático. Os jogos ainda não têm data definida. Revezamento A cada ano será feito um revezamento entre asiáticos e africanos. Desse modo, em 2026, será um representante da Ásia quem estará na disputa da primeira fase, enquanto o time africano aguardará o vencedor para o jogo da segunda etapa. Do outro lado da chave, válido pela segunda fase, medirão forças os campeões da América do Sul (ainda indefinido) e da América do Norte, Central e Caribe (o mexicano Cruz Azul). Esse jogo acontecerá no dia 10 de dezembro de 2025, em local neutro, no mesmo palco na semifinal e da final do Intercontinental. O campeão da Copa Libertadores é o único representante que falta definir no Intercontinental. O torneio está na fase de oitavas de final e conta com a participação de seis brasileiros: São Paulo, Botafogo, Palmeiras, Fortaleza, Flamengo e Internacional. O campeão será definido apenas em 29 de novembro. Na semifinal (terceira fase), marcada para 13 de dezembro, jogam o vencedor do duelo América do Sul x América do Norte contra o ganhador da partida entre Ásia x África ou Oceania. O time que sair da semifinal vitorioso vai pegar o campeão europeu (o francês Paris Saint-Germain) na final do Intercontinental, em 17 de dezembro. The post Intercontinental: veja tudo sobre o Mundial no fim de 2025 que reúne clubes campeões appeared first on InfoMoney.

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Lula assina MP com isenção para taxímetro e assiste filme nacional nesta segunda (14)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana com a costumeira reunião de segunda-feira às 9h no Palácio do Planalto com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e o secretário de imprensa, Laércio Portela. Ainda pela manhã, ele despacha às 11h com o seu chefe de gabinete, Marco Aurélio Marcola. À tarde, Lula tem rápido despacho às 14h40 com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza, antes da cerimônia de assinatura de Medida Provisória que concede isenção da taxa de serviço metrológico para verificação de taxímetros. O presidente ainda se reúne às 16h com o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. À noite, já no Palácio da Alvorada, Lula participa da exibição de “O Último Azul”, filme brasileiro de drama e ficção científica dirigido por Gabriel Mascaro. The post Lula assina MP com isenção para taxímetro e assiste filme nacional nesta segunda (14) appeared first on InfoMoney.

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Petróleo amplia ganhos com aumento de tarifas de Trump antes de ação sobre a Rússia

O petróleo subiu pelo segundo dia consecutivo, com o presidente Donald Trump declarando tarifas de 30% sobre as importações da União Europeia (EU) e do México no fim de semana, antes de uma “grande declaração” sobre a Rússia. O Brent chegou a subir 0,6% — após alta de 2,5% na sexta-feira (11) —, sendo negociado perto de US$ 71 o barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) estava perto de US$ 69. Trump afirmou que as tarifas para o México e a UE entrariam em vigor em 1º de agosto, frustrando o otimismo de que acordos de última hora poderiam ser firmados, o que ameaçaria a demanda por petróleo. Crescem as preocupações de que os próximos dias possam trazer uma nova onda de comunicados unilaterais da Casa Branca, definindo níveis de tarifas sobre países que o presidente determinou que não são mais dignos de negociações. Trump pode anunciar novas sanções à Rússia, com um projeto de lei — aprovado por pelo menos 85 senadores — propondo taxas de 500% à China e à Índia se fizerem qualquer compra de energia russa. The post Petróleo amplia ganhos com aumento de tarifas de Trump antes de ação sobre a Rússia appeared first on InfoMoney.

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Mercado futuro americano cai em meio ao tarifaço global de Trump

Os futuros de ações dos EUA caíram no domingo (13), com o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, continuando sua blitz de cartas de tarifas de importação. Os contratos futuros vinculados ao índice Dow Jones Industrial Average caíram 214 pontos, ou 0,48%, logo no início da negociação. Já os contratos futuros do S&P 500 recuaram 0,50%, e os contratos futuros do Nasdaq caíram 0,55%. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu 0,6 ponto-base, para 4,417%. O ouro permaneceu estável em US$ 3.364 a onça, enquanto o dólar americano subiu 0,2% em relação ao euro e caiu 0,12% em relação ao iene. Os preços do petróleo americano subiram 0,58%, para US$ 68,85 o barril, e o petróleo Brent avançou 0,16%, para US$ 70,79. A expectativa desta semana é de que depois que Wall Street minimizou os riscos da guerra comercial do presidente Donald Trump, os investidores podem estar começando a levar suas ameaças tarifárias mais a sério, avaliam analistas ouvidos pelo The New York Times. Neste final de semana, Trump anunciou que União Europeia e o México enfrentarão tarifas de 30% a menos que cheguem a acordos comerciais até 1º de agosto. Além da União Europeia, mais 24 países receberam desde a segunda (7) cartas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciando aumento de tarifas de importação. The post Mercado futuro americano cai em meio ao tarifaço global de Trump appeared first on InfoMoney.

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Com tarifas de Trump, americanos têm receio de ficar sem o cafezinho brasileiro

O plano do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre todas as importações do Brasil a partir do próximo mês elevaria o preço do café, seja ele servido em cafeterias ou preparado na cozinha. Tal tarifa pressionaria ainda mais a indústria cafeeira, já que os preços atingiram o pico globalmente este ano. As secas no Brasil e no Vietnã, dois dos maiores exportadores de café para os Estados Unidos, resultaram em colheitas menores nas últimas temporadas, elevando os preços. Os consumidores já estão pagando mais no supermercado. No final de maio, o preço médio de 450 gramas de café torrado e moído nos EUA era de US$ 7,93, acima dos US$ 5,99 no mesmo período do ano passado, de acordo com o Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA. O Brasil foi responsável no ano passado por mais de 8,1 milhões de sacas, cada uma com 60 quilos de café, que entraram nos Estados Unidos. Qualquer mudança repentina seria uma “situação de perda para todos”, disse Guilherme Morya, analista de café do Rabobank em São Paulo. Reformulação do fluxo Os fornecedores brasileiros, disse ele, estão resistindo e aguardando para ver se alguma negociação os salvará da necessidade de encontrar compradores em outros países. Se as novas tarifas de 50% entrarem em vigor, “veremos uma reformulação no fluxo de café no mundo”, disse Morya. “Especialmente do Brasil para outras regiões.” Grandes compradores de café, como a Starbucks, compram seu café de todo o mundo e, muitas vezes, assinam contratos com meses ou anos de antecedência para os grãos, o que os isola de choques imediatos de preços. Ainda assim, alguns analistas disseram que pode haver uma disputa, já que alguns clientes tentaram mudar suas cadeias de suprimentos para evitar as tarifas sobre o café do Brasil. “Com Trump adotando essa estratégia tarifária de bater na toupeira, isso vai causar muita incerteza para você, como fabricante de café”, disse Cummings. Maior qualidade Mas mesmo a mudança de fornecedores traz problemas. Caso os fabricantes direcionem suas compras para o Vietnã, outro grande produtor de café, eles dependerão de uma produção menor. E, além de uma possível interrupção na quantidade, a qualidade do café que entra nos Estados Unidos pode mudar. Grande parte do café produzido no Brasil é arábica, de qualidade superior à do robusta, mais amargo, produzido principalmente no Vietnã e no restante da Ásia. Outros fornecedores dificilmente conseguiriam igualar a robusta produção brasileira, incluindo o Vietnã, que viu um declínio recente em sua produção de café. O país não seria capaz, a curto ou médio prazo, de “conter o fluxo”, disse David Gantz, economista do Instituto Baker de Políticas Públicas da Universidade Rice. No Brasil, “algumas das exportações provavelmente cessarão completamente”, acrescentou Gantz. “Outras continuarão, mas o consumidor acabará pagando um preço mais alto.” The post Com tarifas de Trump, americanos têm receio de ficar sem o cafezinho brasileiro appeared first on InfoMoney.

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Por que um ex-atleta multimilionário que virou CEO só voa na classe econômica?

Os fãs de futebol do Reino Unido podem estar acostumados à ideia de seus atletas favoritos viajando em jatos particulares, vestindo roupas de grife e comemorando com champanhe após grandes vitórias. Mas o ex-jogador de futebol que virou empreendedor Tom Beahon ainda economiza cada centavo — apesar de também ser cofundador da marca premium de roupas esportivas Castore, avaliada em £950 milhões (US$ 1,29 bilhão). Leia também: Viajar de trem é a mais nova moda no turismo de luxo; veja roteiros “Eu nunca comprei um relógio caro, não gasto muito dinheiro com roupas. Não voo na classe executiva… mesmo para a Austrália, voei na econômica”, disse Beahon recentemente ao Financial Times. “O conceito de gastar dinheiro simplesmente não me faz feliz.” Beahon foi jogador profissional de futebol juvenil, começando a jogar pelo Tranmere Rovers no final da adolescência, depois ingressou no clube espanhol Jerez Industrial CF. Mas sua carreira esportiva terminou no início dos 20 anos, quando ele e seu irmão Philip deixaram o esporte para trabalhar em finanças em Londres, com o objetivo de levantar capital para um negócio de roupas esportivas. Tom entrou no Lloyds Bank enquanto Philip trabalhava na Deloitte — e em 2015, a Castore estava em funcionamento. Mas o dinheiro era muito curto. Nos primeiros três anos, os cofundadores e co-CEOs pagavam a si mesmos £1.000 (US$ 1.355) por mês para preservar dinheiro para o negócio. Tom disse que voltou a morar com os pais, enquanto a futura esposa de Philip pagava o aluguel dele. O ex-jogador lembrou que foram “tempos difíceis financeiramente”, mas mesmo depois que sua empresa de roupas esportivas atingiu uma avaliação próxima a £1 bilhão em 2023, seus hábitos simples não mudaram. Na verdade, ele leva uma vida discreta por medo de chegar ao fundo do poço por gastar demais — sem uma rede de segurança para ampará-lo. Leia também: Geração Z acumula empregos simultâneos. Quais os desafios do “politrabalho”? “Passei por um período em que pensei ‘deveria fazer algo legal’, mas sempre fui mais poupador do que gastador,” disse Beahon. “Não sei se é por causa da minha origem ou por ter vivido aqueles três anos em que estava constantemente com medo de ficar sem dinheiro.” “Esse medo nunca te abandona. Está profundamente marcado na minha alma — aquele foco diário no dinheiro, aquela paranoia.” Economia consigo mesmo, mimos para os pais Beahon pode não gastar com pijamas de seda e caviar para si mesmo — mas gosta de gastar com os pais. Ele disse que gosta de comprar pacotes de férias e passagens na classe executiva para eles porque estão na fase de “aproveitar a vida”. Enquanto isso, Beahon acredita que ainda está na “fase de construção”, com longas horas de trabalho, então férias não estão nos seus planos. Além disso, ele disse que é bom poder mimar os pais, que nunca tiveram a chance de desfrutar desses luxos. Beahon cresceu na classe trabalhadora, vivendo no norte da Inglaterra com pouco dinheiro. Sua família não viajava nas férias, e ele sabia que outras pessoas tinham mais do que ele. Essa é outra razão pela qual ele é tão econômico hoje — e essa perspectiva o acompanha na liderança de seu negócio altamente lucrativo de roupas esportivas. “Quando começamos a Castore, lembro de encontrar outros empreendedores e pensar, ‘Há muito poucas pessoas como nós’,” disse Beahon. “Todo mundo tinha uma rede de segurança — os pais tinham dinheiro sobrando e, se não desse certo, fariam outra coisa e tudo ficaria bem. Eu não sentia isso.” Diferente de alguns fundadores que nasceram em berço de ouro, a família de Beahon não tinha “£40.000 sobrando”. Com uma mãe professora e um pai trabalhador da construção civil, Beahon lembrou que seus pais fizeram um “grande sacrifício” ao oferecer hipotecar a casa para dar um empréstimo para lançar a Castore. Essas circunstâncias difíceis de 10 anos atrás parecem muito distantes do sucesso que sua marca traz hoje — mas sua mudança para o empreendedorismo foi sobre estabilidade financeira, não ultra-riqueza. “Mais do que querer ganhar uma certa quantia de dinheiro, eu era movido pelo sentimento de segurança. Meu pai sempre ficou nervoso com a possibilidade de ser demitido, e isso afetava a família,” disse ele. “Ser bem-sucedido a ponto de ter segurança sempre foi o objetivo.” Outros milionários também economizam Beahon não é o único a economizar em férias e roupas caras, apesar do sucesso financeiro. A bilionária Lucy Guo ainda compra na Shein e vai trabalhar de Honda Civic. O investidor em série Mark Cuban não tirou férias nos primeiros sete anos de sua empresa de tecnologia MicroSolutions. Ele disse que na época estava “quebrado pra caramba”, morando em um apartamento de três quartos com cinco colegas de quarto, muitas vezes dormindo no chão. Enquanto seus amigos saíam nos fins de semana, ele se dedicava ao crescimento do negócio por medo de que tudo “fosse por água abaixo”. Depois, vendeu a MicroSolutions para a H&R Block por US$ 6 milhões. A atriz Keke Palmer era milionária aos 12 anos — mas, assim como Beahon, sua criação humilde guiou a forma como ela lida com dinheiro até hoje. Nos primeiros 15 anos de carreira, todas as suas viagens foram a trabalho. E ela ainda vive abaixo de suas posses; Palmer disse que mesmo com US$ 1 milhão no bolso, alugaria um lugar de US$ 1.500 e um carro acessível — sem necessidade de um Bentley. Ela aprendeu a economizar com os pais, que faziam o que podiam. “Aprendi com meus pais muito cedo porque eles conheciam suas limitações com dinheiro e finanças,” Palmer disse à CNBC Make It no início deste ano. “Acredito em economizar e ser frugal… não brinco com isso.” A CEO da David’s Bridal, Kelly Cook, pode liderar uma das maiores redes de vestidos de noiva do país, mas sua carreira inicial foi bem diferente. Anos atrás, ela mal se virava, conciliando trabalho de bartender nos fins de semana, cursos universitários e cuidar do filho pequeno. Cook disse que vivia

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São Paulo lidera lista dos Estados que mais perdem com tarifa de 50% de Trump

O Estado de São Paulo liderou as exportações brasileiras para os Estados Unidos em 2024. Dos cerca de US$ 40,3 bilhões que o Brasil vendeu para o país do presidente Donald Trump, o Estado respondeu por um terço do total, segundo levantamento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil). Ele exportou US$ 13,5 bilhões, o equivalente a 33,6% do total. São Paulo é seguido por Rio de Janeiro (17,9%) e Minas Gerais (11,4%). Os seis Estados que mais venderam para os EUA, em 2024, foram: São Paulo – US$ 13,5 bilhões (33,6% do total) Rio de Janeiro – US$ 7,2 bilhões (17,9%) Minas Gerais – US$ 4,6 bilhões (11,4%) Espírito Santo – US$ 3,1 bilhões (7,6%) Rio Grande do Sul – US$ 1,8 bilhão (4,5%) Santa Catarina – US$ 1,7 bilhão (4,3%) No caso de São Paulo, a pauta exportadora foi concentrada em aeronaves produzidas pela Embraer, na região do Vale do Paraíba, seguidas por equipamentos de engenharia civil e suco de frutas. “O impacto (da tarifa de 50% prometida por Trump) para São Paulo é negativo. São Paulo é um grande exportador. O maior destino das exportações industriais do Estado de São Paulo são os Estados Unidos. É algo que a gente tem que resolver”, declarou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na quinta-feira, 10. Leia também: Por que Trump quer taxar o Brasil? Veja tudo que se sabe sobre tarifa de 50% Leia também: Ação da Embraer ameniza queda após desabar mais de 8%, mas tem maior baixa do Ibovespa Segundo maior exportador, o Rio de Janeiro comercializa principalmente óleos brutos de petróleo para os EUA. O segundo item mais vendido são os produtos semi-acabados de ferro e aço. Em terceiro, ficam os óleos combustíveis de petróleo. Minas Gerais, por sua vez, sofreria impactos em suas exportações de café não torrado, ferro-gusa e tubos de ferro ou aço. Já o Espírito Santo vende mais produtos semi-acabados de ferro ou aço, seguidos por cal, cimentos e material de construção, e depois por celulose. Saiu do Porto de Santos, no ano passado, 31,8% do valor das exportações brasileiras para os EUA. Todos os cinco principais pontos de saída estão no Sudeste. Depois de Santos, apareciam o Porto de Itaguaí e o Porto do Rio de Janeiro, ambos no Rio, e por fim o Porto de Vitória e o Aeroporto de Guarulhos. “O Sudeste sofre impacto maior, até porque a indústria está concentrada na região, assim como o PIB brasileiro”, afirma Larissa Wachholz, sócia da Vallya Participações e pesquisadora sênior do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais). Diversos dos produtos mais vendidos do Brasil para os EUA têm produção relevante no Sudeste. A região respondeu em conjunto por mais de 70% das exportações ao país da América do Norte, em 2024, segundo a Amcham. No primeiro semestre deste ano, o Sudeste respondeu por 68% das exportações, que somaram US$ 20 bilhões, um aumento de 4,4%, em relação ao mesmo período do ano passado. Wachholz, que foi assessora especial do Ministério da Agricultura, lembra que o minério de ferro brasileiro, que abastece as siderúrgicas americanas, são extraídos no Sudeste e no Pará, e o eucalipto tem origem em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Mesmo a carne, com produção difundida pelo País, encontra grande parte de sua origem no Sudeste. Em especial, de bovinos. Os suínos são mais concentrados no Sul do País. “O principal motivo de preocupação é que a qualidade de exportações brasileiras para os EUA chama atenção. A pauta exportadora para lá seria o sonho se fosse para todo o mundo, com roupas, calçados, aviões, autopeças, motores e produtos com marcas brasileiras, como frutas”, afirma Wachholz. “Se esta situação puder servir de lição para a indústria, é que nunca é bom colocar seus ovos em poucas cestas, e que as empresas devem buscar difundir ao máximo os seus produtos para mais mercados”, diz a pesquisadora. “É possível reavaliar a estratégia de abertura comercial, e isso serve mais para a iniciativa privada do que para governos, porque muitas vezes os acordos internacionais não são concluídos porque não se encontram consensos no setor produtivo. Sempre tem perdedores e vencedores em cada acordo, mas, em geral, podem ajudar a economia como um todo.” Posicionamentos regionais As associações empresariais das regiões afetadas responderam às ameaças de Trump com análises sobre os seus efeitos e com dicas de como a diplomacia deve conduzir a questão. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, afirmou ao Estadão que, se confirmada a aplicação de tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, “o impacto sobre a indústria mineira será bastante significativo”. Os Estados Unidos são o segundo principal destino das exportações de Minas Gerais, diz, “com destaque para o setor de siderurgia, que já enfrenta uma crise internacional devido ao excesso de exportações por parte da China”. No caso do aço, o setor já vinha sendo afetado por sobretaxas desde março deste ano. “As novas tarifas, no entanto, devem impactar todas as exportações mineiras para os EUA, pois o patamar de 50% inviabiliza o comércio entre os dois países. Não há produto que suporte uma sobretaxa tão elevada”, disse. “As commodities tendem a ter mais facilidade de redirecionamento no mercado internacional. O café cru, por exemplo, pode buscar outros mercados por conta de sua dimensão global, mas também será afetado, já que os EUA são o maior importador mundial de café, e o Brasil, o maior exportador.” Para Roscoe, o principal caminho para o País deve ser buscar um acordo por meio do diálogo e da diplomacia. “O Brasil tem muito a perder se optar por uma postura de retaliação ou reciprocidade, uma vez que as relações comerciais entre os dois países são bastante desiguais: o Brasil importa muito mais dos Estados Unidos do que exporta para lá. Nossa dependência do mercado americano é maior, e uma eventual retaliação pode prejudicar a economia como um todo”, diz.

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Startups de IA creem que Chrome está vulnerável em onda de navegadores inteligentes

Um grupo de startups de inteligência artificial está mudando a forma como buscamos informações na web e, nesse processo, ameaça o domínio do Google, controlada da Alphabet (GOGL34), na busca da maneira mais significativa desde sua ascensão meteórica no final dos anos 90. Nesta semana, a Perplexity, uma startup de São Francisco avaliada recentemente em US$ 14 bilhões, lançou seu próprio navegador web com inteligência artificial para um grupo seleto de assinantes. A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, também está desenvolvendo seu próprio navegador com IA, segundo reportagem da Reuters. Esses navegadores com IA têm como alvo direto o domínio do Google nas buscas, especialmente por meio do popular navegador Google Chrome, e têm o potencial de revolucionar o setor ao reinventar a experiência de busca, afirmou Steve Jang, fundador e sócio-gerente da Kindred Ventures, que foi um dos primeiros investidores da Perplexity. “Em todo ciclo tecnológico, todos questionam se uma nova startup pode — como ela poderia derrotar ou mesmo conquistar uma fatia significativa do mercado dessas plataformas tradicionais? E elas sempre conseguem”, disse ele à revista Fortune. O navegador com IA da Perplexity, chamado Comet, por exemplo, já vem com o chatbot de IA da empresa pré-instalado para substituir as buscas tradicionais. Ele também inclui um agente de IA chamado Comet Assistant, que, segundo a empresa, pode agendar reuniões automaticamente, enviar e-mails, fazer compras para você e te atualizar sobre o que precisa saber no dia. Leia também: Google “dá chapéu” em OpenAI e contrata executivos da Windsurf em acordo de US$2,4 bi Leia também: Apple estuda implantar busca por IA no Safari com possível fim de acordo com Google A entrada desses produtos de IA pode ser oportuna e aproveitar uma “janela de oportunidade”, já que o Google enfrenta um futuro incerto devido às possíveis medidas decorrentes do seu processo antitruste, disse Ari Paparo, ex-diretor de gerenciamento de produtos para anunciantes no Google. Uma dessas medidas poderia incluir a separação do navegador Chrome, com o qual as startups de IA estão tentando competir. O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Ainda assim, não está claro como o mercado de buscas vai se desenrolar com a chegada desses novos concorrentes. O Google Chrome, por sua vez, ainda tem vantagem devido ao seu alcance consolidado de mais de 3 bilhões de usuários, cerca de 68% do mercado, e à enorme quantidade de dados que coleta — sem contar a resistência natural dos usuários em trocar de navegador, um desafio por si só. Mas, em termos de uso de IA, a OpenAI já compete de igual para igual com o Google. Vinte e nove por cento dos consumidores dizem usar a OpenAI regularmente, contra 30% que afirmam usar o Gemini, da Google, segundo uma pesquisa recente da Wedbush. The post Startups de IA creem que Chrome está vulnerável em onda de navegadores inteligentes appeared first on InfoMoney.

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Com stress, ele largou a TI e foi fazer trade: Tinha calafrio quando o celular tocava

Conteúdo XP Antes de se dedicar ao mercado, Nicholas Kawasaki trabalhou em multinacionais da área de tecnologia da informação. “Chegou um momento que quando o celular tocava me dava calafrio. Estava estressado, trabalhando de madrugada, feriados, e percebi que queria mais tempo para minha família”, conta. A busca por qualidade de vida o levou a planejar uma transição de carreira. Ele deixou a área de TI e foi trabalhar com os pais, o que lhe deu flexibilidade para operar no mercado pela manhã m um escritório que montou com o trader Leandro Ross. “Foi uma fase intensa. Saía do escritório e ia direto para o trabalho da família. Quando surgiu a oportunidade de fazer transmissão ao vivo, tirei o CNPI (Certificação Nacional do Profissional de Investimento) e mergulhei de vez”, lembra. Durante seis anos, ele conduziu transmissões ao vivo operando e comentando índice, dólar e ações. O desafio de manter a disciplina e lidar com julgamentos diários diante do público fortaleceu sua consistência. “Eu aprendi muito fazendo sala ao vivo, sem dúvida nenhuma. Essa questão de disciplina, com certeza. Me tornei um cara muito mais disciplinado”, afirma. “Meu primeiro contato com o mercado foi em 2006, com buy and hold. Depois passei por swing trade e, em 2016, entrei de vez no day trade. A dinâmica me contagiou”, relembra Kawasaki. Ele compartilhou sua trajetória no episódio 69 do GainDelas, no canal GainCast, e mostrou que é possível mudar de carreira com disciplina e propósito. “Eu sempre gostei de ensinar. Quando o Ross me chamou para dar treinamentos presenciais, topei na hora. Era uma forma de unir a vontade de compartilhar conhecimento com o mercado que eu amo”, diz. Aprenda o Setup da Praia na Semana do Trader Sossegado 2.0   Diversificação de ativos Apesar de muitos traders preferirem índice ou dólar, Kawasaki encontrou no day trade de ações uma estratégia vencedora. “É mais fácil para o iniciante entender. Todo mundo conhece Petrobras e Vale. A liquidez pode ser uma limitação, mas é um ótimo ponto de partida”, afirma. Ele recomenda que os iniciantes comecem com um ativo só e depois ampliem conforme ganhem experiência. Leia mais: Trader: Tratar resultado como meta é ficar cego ao processo essencial para chegar lá Hoje, seu operacional é diversificado. “Eu opero o índice, o dólar, o Bitfut e ações. No geral, devo fazer de cinco a sete operações por dia. Normalmente faço um trade por dia em índice, uns dois a três em dólar, um ou outro no Bitfut e mais um ou dois em ações”, detalha. Ele reforça que o mercado exige humildade constante. “Duas coisas me ensinaram a ser humilde na vida: o trade e o jiu-jitsu”, diz. “Sempre vai ter alguém melhor. Sempre vai ter um dia que o mercado vai te bater. E a gente precisa aprender a apanhar “, reflete. Para Kawasaki, o caminho da consistência está em aceitar os altos e baixos e se colocar diariamente na posição de aprendiz. “O mercado é gigantesco, é apaixonante. Acho que nunca vou aprender tudo, e é justamente isso que me motiva” conclui. Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. As melhores plataformas para operar na Bolsa. Abra uma conta na XP. The post Com stress, ele largou a TI e foi fazer trade: Tinha calafrio quando o celular tocava appeared first on InfoMoney.

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Como extrair as melhores respostas da IA? Veja dicas ponto a ponto

A capacidade da inteligência artificial de resolver problemas complexos depende de vários fatores que podem tanto melhorar quanto dificultar sua eficácia. Entre as considerações mais críticas estão a disponibilidade de dados de alta qualidade, o escopo das possíveis soluções para o problema, a clareza do objetivo que se deseja alcançar e a necessidade de adaptação a sistemas em constante mudança. Leia também: Viajar de trem é a mais nova moda no turismo de luxo; veja roteiros Quando esses elementos estão ausentes ou mal definidos, apresentam desafios que exigem abordagens inovadoras para serem superados. Confira formas de lidar com os principais desafios trazidos pela IA: 1. De onde vêm os dados que alimentam a IA? Dados são o insumo mais crucial para qualquer modelo de IA, mas muitas vezes o tamanho dos dados recebe muito mais atenção do que sua qualidade. Embora as tendências atuais com grandes modelos de linguagem sugiram que quantidades cada vez maiores de dados são a chave para modelos e resultados de melhor qualidade, ainda é uma questão em aberto na pesquisa se isso continuará sendo verdade. O que foi comprovado é que dados de alta qualidade são igualmente, se não mais, importantes do que grandes quantidades de dados. Em certos casos, se você tem um conjunto de dados relativamente pequeno, mas de altíssima qualidade como ponto de partida, pode aumentar cuidadosamente o número de pontos de dados gerando dados sintéticos. 2. Avaliar a qualidade das respostas Quando um problema tem muitas soluções possíveis, resolvê-lo por métodos de “força bruta” — testando exaustivamente todas as combinações — torna-se impraticável. Historicamente, esses problemas foram tratados usando heurísticas — regras simples projetadas para fornecer soluções que são “boas o suficiente” para a maioria dos cenários, embora raramente ótimas. Leia também: Geração Z acumula empregos simultâneos. Quais os desafios do “politrabalho”? A IA oferece uma alternativa promissora para lidar com a complexidade de problemas com inúmeras soluções potenciais. No entanto, à medida que o número de soluções possíveis aumenta, também aumenta o desafio de verificar sua qualidade. 3. Fazer as perguntas certas à IA Um objetivo, ou função de recompensa, é a meta ou resultado que o modelo de IA está tentando alcançar. Em outras palavras, é sobre fazer a pergunta certa ao sistema. Formular o que você quer que o modelo faça é uma das partes mais difíceis de qualquer sistema de aprendizado de máquina. Jogos como xadrez têm um objetivo claro e mensurável, como uma pontuação ou um conjunto de regras para determinar o vencedor. Mas no mundo real, que é frequentemente complexo e confuso, não há uma métrica direta que possamos usar para medir o progresso. Sem um objetivo claro e mensurável, pode ser difícil definir o que é “bom” para o modelo. Quanto mais ambíguo for o objetivo, pior será o desempenho do modelo. 4. A importância da colaboração humana Os problemas que as organizações enfrentam raramente são estáticos. Combinado com a dificuldade de identificar facilmente se uma solução proposta é boa, a IA corre o risco de oferecer soluções que se desviam progressivamente da resposta ótima. Uma técnica para superar esse desafio que está sendo cada vez mais adotada é o aprendizado por reforço com feedback humano, ou RLHF (Reinforcement Learning with Human Feedback). Essa técnica com o fator humano no loop permite que o modelo aprenda e incorpore insights humanos além dos dados. O RLHF é particularmente útil em situações onde é difícil codificar uma solução algorítmica, mas onde humanos podem julgar intuitivamente a qualidade da saída do modelo. Um caminho equilibrado para o futuro com IA À medida que a IA continua a evoluir, é crucial que as organizações abordem sua implementação de forma cuidadosa e reflexiva. Paolo Cervini é cofundador do Walk the Talk Lab. Chiara Farronato é professora associada de administração de empresas na Harvard Business School. Pushmeet Kohli é vice-presidente de ciência e esforços estratégicos no Google DeepMind. Marshall W. Van Alstyne é professor de sistemas de informação na Universidade de Boston. ©2025 Harvard Business School Publishing Corp. Distribuído pela New York Times Licensing The post Como extrair as melhores respostas da IA? Veja dicas ponto a ponto appeared first on InfoMoney.

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