Ibovespa hoje Ibovespa futuro cai aos 137,4 mil pontos, dólar comercial sobe a R$ 5,57 e juros futuros avançam. Mercado repercute hoje decisão de Donald Trump de taxar Brasil em 50%, a maior alíquota do mundo imposta pelos EUA. Índice EWZ cai 2%. Governo criará grupo de estudos para definir reação à tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros, diz Casa Civil. Lula convoca ministros para reunião no Palácio da Alvorada para discutir reação. IPCA sobe 0,24% em junho, diz IBGE; pesquisa Reuters previa +0,20%. Confira as últimas dos mercados update 9h42 Por que a Embraer (EMBR3) é a maior vítima do tarifaço de Trump contra o Brasil? Queridinha do mercado, ação da fabricante de jatos é a mais abalada pelo tarifaço contra o Brasil por conta da sua exportação para os EUA. update 9h38 CVM autoriza SL Tools a atuar como mercado de balcão organizado em crédito privado A SL Tools, que desenvolve plataforma de negociações eletrônicas de valores mobiliários e ativos financeiros, anunciou nesta quinta-feira que recebeu nessa semana autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como mercado de balcão organizado em crédito privado. A plataforma de renda fixa da SL Tools agora poderá também ser usada por bancos, gestoras, corretoras e plataformas de investimentos, para negociar ativos como debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA), entre outros. A fintech, fundada por André Duvivier e Ricardo Miraglia em 2017, afirmou que a aprovação da CVM permitirá quebrar um jejum de quase 40 anos desde que o último ambiente de negociação e registro de renda fixa entrou em operação. update 9h36 Tarcísio culpa Lula por tarifa de Trump e diz que petista “priorizou ideologia” Tarcísio disse que “a responsabilidade é de quem governa” e que “Lula colocou sua ideologia acima da economia”. update 9h34 BTG vê motivação política em tarifa dos EUA e efeito econômico direto limitado Estrategistas do BTG Pactual avaliam que o impacto econômico direto da tarifa anunciada pelos Estados Unidos na véspera sobre produtos do Brasil provavelmente deve ser limitado, embora alguns setores ou produtos possam ser afetados de forma desproporcional, conforme relatório enviado a clientes nesta quinta-feira. A equipe de analistas liderada por Carlos Sequeira considerou “surpreendente” o anúncio do presidente Donald Trump na véspera de impor tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros enviados aos EUA, com exceção daqueles já sujeitos a tarifas setoriais específicas, que continuarão a seguir suas respectivas alíquotas. “Diferentemente das tarifas adicionais anunciadas recentemente pela administração Trump a outros parceiros comerciais dos EUA — baseadas em desequilíbrios comerciais –, as tarifas impostas ao Brasil parecem ter motivação política”, avaliaram. Na carta enviada ao governo brasileiro, Trump vinculou a decisão ao tratamento recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado sob acusação de planejar um golpe de Estado. update 9h33 Índice EWZ cai 2,66% na pré-abertura dos EUA update 9h31 Dólar comercial reduz alta para +1,33%, a R$ 5,575 update 9h30 EUA: pedidos iniciais de seguro-desemprego esta semana ficaram em 227 mil, abaixo dos 236 mil esperados A leitura da semana anterior apontou 232 mil (revisada de 233 mil). A média das últimas quatro semanas ficou em 235,50 mil, abaixo das quatro encerradas na semana passada, que ficou em 241,25 mil (revisada de 241,50 mil). Os pedidos contínuos estão em 1,965 milhão, acima do 1,955 milhão da semana anterior (revisado de 1,964 milhão). update 9h28 Lula convoca ministros para reunião no Palácio da Alvorada para discutir reação ao tarifaço dos EUA, diz Casa Civil update 9h28 Governo criará grupo de estudos para definir reação à tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros, diz Casa Civil update 9h27 Dólar futuro vira para queda de 0,01%, aos 5.611,00 pontos update 9h25 Hoje será um dia bem intenso em Brasília, após tarifas de Trump, diz especialista Marcelo Bolzan, planejador financeiro e sócio da The Hill Capital, diz que “certamente temos uma motivação política para a decisão de Trump. Ele começa justificando com a questão do Bolsonaro, STF, em relação à censura das plataformas digitais. Além disso, nós tivemos aqui a reunião do Brics e tivemos comentários do Lula questionando o dólar como moeda para transações internacionais. Então, isso acabou trazendo o país em evidência sendo que lá em abril a gente tinha ficado um pouco de lado com a taxação de 10%. Não éramos uma preocupação para os EUA, já que somos deficitários e importamos menos”. O especialista entende como outra “grande preocupação” é em relação ao dólar, “que vai sim subir”. “Isso pode ser traduzido em mais inflação, sem dúvidas. Juros futuros sobem também. E hoje certamente será um dia de bolsa para baixo”. Para ele, “essa taxação de 50% é totalmente descabida e impraticável. O impacto seria muito grande. Acredito que essas conversas possam evoluir e o impacto possa ser de fato reduzido”. Os EUA são o nosso segundo maior mercado consumidor, essas exportações representam cerca de 2% do PIB, o que é bem relevante. “Não seria interessante a gente ter conflitos com a maior economia do mundo. O ideal é que até 1º de agosto os países cheguem a um denominador comum e a uma tarifa viável. Qualquer medida diferente dessa com um discurso mais pesado pode trazer consequências mais drásticas. Hoje será, sem dúvidas, um dia bem intenso em Brasília”. update 9h23 ADRs da Vale sobem 1,01%, a US$ 9,96, no pré-mercado update 9h19 Ibovespa futuro amplia perdas, com -0,60%, aos 136.990 pontos update 9h18 DXY: índice dólar sobe 0,02%, aos 97,57 pontos update 9h15 Citi não prevê impacto significativo de tarifa de 50% em empresas de commodities brasileiras Analistas do Citi veem pouco efeito nos resultados de empresas brasileiras atreladas a commodities sob a cobertura do banco a partir do anúncio da véspera do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar produtos brasileiros em 50%. “Em relação à nossa cobertura de Commodities na América Latina, não prevemos impactos significativos, já que a maioria das empresas exporta apenas uma pequena parte de suas vendas para os EUA