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Em rede nacional, Lula chama aliados de Trump de “traidores” e nega práticas desleais

Em pronunciamento em rede nacional de televisão na noite desta quinta-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto. Lula classificou a medida como uma chantagem inaceitável, criticou a tentativa de interferência nas instituições brasileiras e acusou políticos da oposição de atuarem contra os interesses do país. “O ataque ao Brasil tem apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria”, afirmou o presidente, em referência indireta a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que têm se alinhado a Trump na disputa comercial. Leia também Lula reage a Trump e promete taxar as big techs dos EUA: “Não aceito ordem de gringo” Em evento da UNE, presidente criticou a ingerência dos EUA e defendeu a soberania nacional diante da guerra tarifária Lula também rejeitou as acusações americanas sobre práticas comerciais desleais e defendeu a atuação do país em temas como proteção ambiental, justiça digital e equilíbrio nas relações internacionais. “Brasil não aceitará imposições” Lula disse que o Brasil buscou diálogo com os EUA desde o início das tensões e enviou, ainda em maio, uma proposta de negociação. Segundo ele, a resposta da Casa Branca veio em forma de “ameaças às instituições brasileiras” e com “informações falsas sobre o comércio entre os dois países”. O presidente destacou que o Brasil acumula superávit comercial favorável aos EUA há mais de 15 anos e rebateu críticas sobre regulação digital e meio ambiente. “Reduzimos o desmatamento da Amazônia pela metade em dois anos e estamos comprometidos em zerá-lo até 2030”, disse. Lula também defendeu o sistema Pix, criado pelo Banco Central, que tem sido alvo de questionamentos por parte de parlamentares ligados à extrema-direita americana. “Não aceitaremos ataque ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo”, declarou. Resposta diplomática No discurso, Lula reiterou que o Brasil seguirá apostando no multilateralismo e nas boas relações diplomáticas, mas deixou claro que utilizará todos os instrumentos legais disponíveis caso a tarifa de 50% entre em vigor. Citou, entre as possibilidades, recursos à Organização Mundial do Comércio (OMC) e a aplicação da Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional. “Não há vencedores em guerras tarifárias”, afirmou. “Somos um país de paz, mas ninguém deve se esquecer de que o Brasil tem um único dono: o povo brasileiro.” Abaixo, a íntegra do pronunciamento: Minhas amigas e meus amigos, Fomos surpreendidos na última semana por uma carta do presidente norte-americano anunciando a taxação de produtos brasileiros em 50% a partir de 1º de agosto. O Brasil sempre esteve aberto ao diálogo. Fizemos mais de dez reuniões com o governo dos Estados Unidos e, em 16 de maio, encaminhamos uma proposta de negociação. Esperávamos uma resposta. O que veio foi uma chantagem inaceitável, com ameaças às instituições brasileiras e informações falsas sobre o comércio entre os dois países. Contamos com um Poder Judiciário independente. No Brasil, respeitamos o devido processo legal, os princípios da presunção de inocência, do contraditório e da ampla defesa. Tentar interferir na Justiça brasileira é um grave ataque à nossa liberdade nacional. Só uma pátria soberana é capaz de gerar empregos, combater as desigualdades, garantir saúde e educação, promover o desenvolvimento sustentável e criar as oportunidades que as pessoas precisam para crescer na vida. A indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e com os danos causados ao nosso povo. A defesa da nossa soberania também se aplica à atuação das plataformas digitais estrangeiras no Brasil. Para operar no nosso país, todas as empresas, nacionais ou estrangeiras, são obrigadas a cumprir as leis. No Brasil, ninguém está acima da lei. É preciso proteger as famílias brasileiras de indivíduos e organizações que se utilizam das redes digitais para promover golpes e fraudes, cometer crimes de racismo, incentivar a violência contra as mulheres e atacar a democracia. Esses espaços também alimentam o ódio, a violência e o bullying entre crianças e adolescentes, em alguns casos levando à morte. Há ainda quem desacredite as vacinas, colocando em risco o retorno de doenças que já estavam erradicadas. Estamos reunindo representantes dos setores produtivos, da sociedade civil e do movimento sindical. Essa é uma grande ação conjunta que envolve a indústria, o comércio, os serviços, o setor agrícola e os trabalhadores. Estamos todos juntos na defesa do Brasil. É o exemplo de cada brasileiro e de cada brasileira que acorda cedo, trabalha, cuida da família e ajuda o país a crescer. Seguiremos apostando nas boas relações diplomáticas e comerciais, não apenas com os Estados Unidos, mas com todos os países do mundo. A primeira vítima de um mundo sem regras é a verdade. São falsas as alegações de que o Brasil pratica concorrência desleal. Os Estados Unidos acumulam, há mais de 15 anos, um robusto superávit comercial de 410 bilhões de dólares em relação ao Brasil. Hoje, somos referência mundial na defesa do meio ambiente. Em dois anos, reduzimos pela metade o desmatamento da Amazônia e estamos trabalhando para zerá-lo até 2030. Além disso, o Pix é do Brasil. Não aceitaremos qualquer ataque ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo e vamos protegê-lo. Quando assumimos a Presidência da República, em 2023, encontramos um Brasil isolado do mundo. Em apenas dois anos e meio, nosso governo abriu 379 novos mercados para os produtos brasileiros no exterior. Estamos construindo parcerias comerciais com a União Europeia, a Ásia, a África e com nossos vizinhos da América Latina e do Caribe. Se necessário, utilizaremos todos os instrumentos legais para defender nossa economia — desde recursos à Organização Mundial do Comércio até a Lei da Reciprocidade aprovada pelo Congresso Nacional. Não há vencedores em guerras tarifárias. Somos um país de paz, sem inimigos. Acreditamos no multilateralismo e na cooperação entre

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Lotofácil: confira as 15 dezenas sorteadas do concurso 3445 desta quinta (17)

Foram sorteadas, na noite desta quinta (17), as 15 dezenas da Lotofácil válidas pelo concurso 3445. Números sorteados da Lotofácil Veja os números: 11 – 14 – 18 – 04 – 19 – 25 – 06 – 05 – 12 – 01 – 09 – 20 – 02 – 21 – 22. O prêmio do concurso é de aproximadamente R$ 1,8 milhões. Como funciona? O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no bilhete, e fatura se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. O valor de um jogo simples custa a partir de R$ 3, e os sorteios ocorrem de segunda a sábado. The post Lotofácil: confira as 15 dezenas sorteadas do concurso 3445 desta quinta (17) appeared first on InfoMoney.

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Confira o resultado da Quina do concurso 6776 desta quinta (17)

As dezenas do concurso número 6776 da Quina foram sorteadas na noite desta quinta (17), em São Paulo. Números sorteados da Quina Os números sorteados foram: 21 – 01 – 61 – 05 – 50. Prêmio do sorteio da Quina O prêmio estimado para este concurso é de R$ 624.177,70. Para tentar a sorte na Quina, o apostador pode marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no bilhete. Ganham prêmios os acertadores de 2, 3, 4 ou 5 números. A Quina possui 6 sorteios semanais, de segunda a sábado, sempre às 20h (horário de Brasília). The post Confira o resultado da Quina do concurso 6776 desta quinta (17) appeared first on InfoMoney.

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Confira o resultado da Mega-Sena 2889, sorteada nesta quinta (17)

As seis dezenas do concurso número 2889 da Mega-Sena foram sorteadas na noite desta quinta (17), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Números sorteados da Mega-Sena Os números sorteados foram: 13 – 55 – 40 – 36 – 39 – 16. Prêmio do sorteio da Mega-Sena hoje O prêmio estimado para este concurso é de R$ 3.021.610,06 milhões. Os sorteios da Mega-Sena ocorrem três vezes por semana, às terças, quintas e sábados.    As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa Econômica Federal, em todo o país, ou pela internet. The post Confira o resultado da Mega-Sena 2889, sorteada nesta quinta (17) appeared first on InfoMoney.

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Economista: Impacto eleitoral do confronto com Trump gera ‘Natal em julho’ para Lula

O embate público entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, pode ser mais do que um capítulo da geopolítica comercial: pode significar um “Natal em julho” para o Planalto. É assim que a equipe da gestora Kínitro interpreta o potencial eleitoral do confronto, especialmente em um momento de desgaste da popularidade do presidente junto a eleitores das classes C e D. “A reação dura contra Trump pode ser usada como trunfo político. Governos que enfrentaram Trump com firmeza, como no México, viram um salto de aprovação”, diz Sávio Barbosa, economista-chefe da Kinitro Capital. Ele cita o caso da presidente mexicana Claudia Sheinbaum, cuja aprovação subiu de 70% para 85% após adotar um discurso duro contra os EUA. No Brasil, o timing do choque externo pode favorecer Lula ao reacender sua base de apoio, especialmente entre mulheres da classe média baixa no Sudeste — eleitorado que a Kinitro identificou como em processo de “desidratação”. “O governo demorou a reagir e perdeu narrativa nos últimos meses. Esse conflito pode ser a oportunidade que faltava para recuperar terreno”, afirma Barbosa. A gestora monitora desde março as mudanças no humor do eleitorado por meio de pesquisas proprietárias. A leitura é que a disputa presidencial de 2026 será decidida em grupos muito específicos, e o embate com Trump pode virar peça-chave nesse jogo. “A depender de como o governo conduzir a retórica, pode conseguir empacotar esse episódio como uma vitória nacionalista”, avalia Barbosa, que participou último episódio do programa Stock Pickers, apresentado por Lucas Colazzo, da XP. Leia mais: Safari Capital: Com juro real a 7% e incentivados pagando 14%, quem vai para Bolsa? E também: Paolo di Sora vê “oportunidade da década” na Argentina com ativos descontados Impacto nos investimentos Mas se a briga com Trump serve como combustível político, o impacto econômico pode ser mais complexo. A proposta do ex-presidente americano de aplicar tarifas sobre importações brasileiras reacendeu alertas dentro da Kinitro. Os EUA são destino de 12% das exportações do Brasil — com peso relevante em setores como aviação, minério e siderurgia — e a adoção de tarifas de até 25% pode custar cerca de 0,3 ponto no PIB. “Se a tarifa for implementada, o câmbio pode ir de R$ 5,40 para R$ 5,60. Isso adiciona até 20 pontos-base no IPCA”, estima Barbosa. O real valorizado foi um dos pilares para o alívio inflacionário de 2025, e a deterioração do câmbio pode colocar essa conquista em risco. Para a Kinitro, o câmbio virou peça central da política monetária no Brasil. Os modelos da gestora mostram forte correlação entre valorização do real e queda da inflação. “Se perdermos essa âncora, perdemos também a dinâmica benigna do IPCA. O dólar caro pressiona tudo”, completa. Inflação nos EUA No exterior, o cenário também preocupa. O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI) trouxe o sinal mais claro até agora de uma nova onda inflacionária. O dado veio dentro do esperado, mas revelou que os preços de bens subiram 3,5% na margem anualizada — puxados por energia e bens duráveis. “É o primeiro dado oficial que mostra a possibilidade de um novo choque relevante nos preços”, diz Barbosa. A Kinitro vê esse movimento como consequência direta da política fiscal expansionista americana, especialmente após o pacote de US$ 3,5 trilhões aprovado com o apoio de Trump, apelidado pela gestora de The Big Beautiful Bill. A expectativa da casa é que o PIB americano avance 1,5% em 2025 e acelere para 2,5% em 2026. “A combinação de crescimento e inflação elevada deve manter os juros altos por mais tempo”, avalia Barbosa. The post Economista: Impacto eleitoral do confronto com Trump gera ‘Natal em julho’ para Lula appeared first on InfoMoney.

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LCA Consultores: Maré vira a favor de Lula e reeleição volta ao radar após tarifaço

A trajetória da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ganhar fôlego no cenário político. Segundo análise da LCA Consultores divulgada nesta quinta-feira (17), embora ainda seja cedo para dizer que Lula reassumiu a condição de favorito para 2026, “a maré virou a favor dele e do governo”. Segundo a análise da consultoria, a virada é a primeira desde 25 de junho, quando o Congresso derrubou os decretos do governo que aumentavam o IOF e partidos do centrão passaram a ensaiar um movimento de devolução de ministérios. Àquela altura, o governo estava acuado, e a percepção dominante nos meios políticos e econômicos era de que a reeleição de Lula naufragava. Leia também Medo de Lula e Bolsonaro segue empatado, mostra nova pesquisa Quaest Para 44%, volta de Bolsonaro assusta mais; 41% temem continuidade do petista no poder Lula lidera todos os cenários para 2026, diz pesquisa Genial/Quaest A menor diferença é de seis pontos porcentuais, quando Lula aparece à frente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por 32% ante 26% das intenções de voto De lá para cá, no entanto, uma sequência de fatos alterou o ambiente. A começar pela guinada comunicacional do Palácio do Planalto, que apostou em uma narrativa de enfrentamento — “nós contra eles” —, em referência à ofensiva de Lula contra a os mais ricos, o Congresso e até a política externa dos EUA. A tensão foi catalisada pelo tarifaço de Donald Trump sobre produtos brasileiros, episódio que reforçou o discurso nacionalista do governo e teve impacto positivo nas pesquisas de opinião. Vitórias do Executivo A mudança de cenário ganhou musculatura com decisões judiciais e vitórias legislativas. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, validou o decreto do Executivo que aumentou o IOF, suspendendo apenas a cobrança sobre o risco sacado. No Congresso, o substitutivo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para o projeto de isenção do IR foi aprovado em comissão especial, sem grandes alterações ao texto original. Outro avanço foi a aprovação de uma PEC que exclui o pagamento de precatórios do arcabouço fiscal em 2026. A proposta prevê que esses gastos sejam incorporados gradualmente às regras fiscais a partir de 2027, com 10% ao ano. A PEC ainda precisará ser apreciada novamente pelo Senado. Além disso, para a casa, aumentou a probabilidade de aprovação da MP 1.303, que compensa parte da perda de arrecadação com a redução do IOF por meio da taxação de ativos isentos, como as letras de crédito do agro e imobiliárias (LCAs e LCIs), o que ajuda o governo a recompor receitas e sustentar a meta de resultado primário. Popularidade em recuperação Ao lado da rearticulação institucional, os indicadores de opinião pública também mostram reversão da tendência negativa. Pesquisa Quaest divulgada nesta sexta (25) mostra Lula novamente na frente em simulações de segundo turno para 2026: 43% a 37% contra Jair Bolsonaro, 41% a 37% contra Tarcísio de Freitas e 43% a 36% contra Michelle Bolsonaro. O desempenho também se mantém sólido frente a nomes como Ratinho Jr., Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Eduardo Bolsonaro, todos com percentuais mais baixos nas simulações. Na avaliação da LCA, a decisão de Lula de confrontar diretamente o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, contribuiu para a recuperação da imagem presidencial. O tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros foi usado pelo governo para reforçar a imagem de Lula como defensor da soberania nacional e das cadeias produtivas brasileiras, especialmente em estados exportadores como São Paulo e Paraná. Ainda longe da linha de chegada Apesar da sequência de avanços, a LCA pondera que ainda não é possível cravar o retorno de Lula à posição de favorito absoluto. O cenário permanece volátil, e a relação com o Congresso segue marcada por tensões, como mostrou a aprovação-relâmpago, na quarta (17), de um projeto que retira R$ 30 bilhões do fundo social para pagar dívidas do agronegócio, em retaliação ao veto presidencial ao aumento do número de deputados. Ainda assim, a leitura predominante é que o governo saiu da defensiva e, pela primeira vez em semanas, voltou a pautar o debate. The post LCA Consultores: Maré vira a favor de Lula e reeleição volta ao radar após tarifaço appeared first on InfoMoney.

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Governo começa a oferecer cabines em navios no para para a COP30

O governo brasileiro começou a oferecer nesta quarta-feira, 16, como opção de hospedagem para a COP30, cabines em dois navios de cruzeiro que ficarão atracados em Belém (PA), durante a conferência climática das Nações Unidas (ONU) de novembro. A alternativa surge com atraso, no momento em que a organização brasileira sofre pressão internacional por dificuldades logísticas. Segundo o governo Luiz Inácio Lula da Silva, os navios adicionam até 6 mil leitos para participantes da COP30, em aproximadamente 3,9 mil cabines nos dois transatlânticos. Inicialmente, a oferta é restrita às delegações de países. O governo reservou R$ 259 milhões como forma de garantir o serviço dos dois navios por 17 dias, de 5 a 21 de novembro. O valor será desembolsado caso não haja ocupação dos navios. A contratação foi realizada por meio da Embratur, responsável pela operação. Na prática, a venda das cabines deverá cobrir os custos de operação e a margem de lucro dos armadores, a MSC Cruzeiros e a Costa Cruzeiros. O governo só vai arcar com custos se a venda de hospedagens não cobrir as despesas dos navios. Os navios MSC Seaview e Costa Diadema ficarão atracados no Terminal Portuário de Outeiro, que passa por reformas. Uma nova ponte será construída a fim de ligar o terminal à sede da conferência, em Belém. O governo estima que o trajeto possa ser percorrido em 30 minutos. Essa foi uma segunda opção após o plano inicial de realizar obras para adequação ao calado dos navios e do terminal de passageiros em Belém fracassar. Em janeiro, o governo federal cancelou a licitação para a dragagem do leito do rio na Baía do Guajará, estimada em R$ 210 milhões. Os navios vão atender prioritariamente as delegações estrangeiras, mas vagas poderão ser reservadas posteriormente se houver disponibilidade. Já os chefes de Estado devem ser acomodados com suas comitivas na rede hoteleira de Belém e em condomínios de alto padrão, por razões de segurança, conforme sugestão da Secretaria Extraordinária para a COP30. Prioridades e valores limitados Na primeira etapa de ofertas, um grupo de 98 países terá prioridade na escolha de hospedagens. Eles são classificados no sistema da ONU como países menos desenvolvidos e/ou países insulares. O governo federal afirmou ter negociado ao máximo com os navios para que as diárias variem entre US$ 100 e U$ 220. Na fase seguinte, todos os demais países poderão realizar reservas com valores até US$ 600. A reserva das cabines vai ser intermediada em plataforma da operadora de viagens Qualitours, selecionada pela Embratur para vender espaços. A comunicação com as delegações cabe à ONU. Em paralelo, o governo informou que a plataforma Bnetwork, também contratada, já oferece acomodações em imóveis privados e na rede hoteleira tradicional, além de outras opções. Segundo o governo, o sistema virtual por enquanto continua com acesso restrito e já está em funcionamento com opções na rede hoteleira e agora com as cabines nos navios, apesar do atraso. O plano inicial era que tudo funcionasse entre março e junho. Divisão Embora os navios tenham cabines com diferentes configurações e níveis de conforto, todos os quartos oferecidos pelo governo brasileiro no sistema são para uso individual, segundo o secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia, responsável pela logística da cúpula, na Casa Civil. Ele rebateu críticas de que teria sugerido aos participantes que compartilhassem acomodações. “Não dá para fechar um hotel inteiro para uma única delegação. O pessoal acaba se acomodando de todas as formas. O que nós estamos ofertando para os países são quartos individuais. Mas com possibilidade de poderem dividir, se quiserem. Aí é uma opção de cada um”, disse Correia. O secretário disse que continuam pendentes algumas definições, como, por exemplo, minimizar e compensar o impacto causado pelos navios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. The post Governo começa a oferecer cabines em navios no para para a COP30 appeared first on InfoMoney.

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Petrobras (PETR4) estuda voltar ao varejo de combustíveis para conter preços

A Petrobras (PETR3;PETR4) considera um retorno às vendas de combustível no varejo depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o principal executivo da empresa petrolífera controlada pelo Estado reclamaram dos altos preços nas bombas. Quatro anos depois de sair do negócio, agora conhecido como Vibra Energia (VBBR3), o conselho de administração da Petrobras se reunirá nesta semana para discutir a alteração do plano estratégico da empresa para incluir uma presença no setor de varejo, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto que falou com a Bloomberg e que pediu para não ser identificada para discutir assuntos privados. Não está claro se essa medida envolveria a tentativa de renacionalizar totalmente a Vibra ou a compra de uma participação na operadora de lojas de conveniência e distribuidora de combustíveis para cozinha e outros produtos de petróleo. A proposta a ser discutida para o plano estratégico 2026-2030 posicionaria a Petrobras como uma empresa de energia diversificada e integrada, disse a pessoa. A Vibra teve seu processo de privatização iniciado em 2017 no governo de Michel Temer e concluído em 2021 no mandato de Jair Bolsonaro, com Paulo Guedes. O escritório de relações com a mídia da Petrobras não quis comentar. Leia também Dólar hoje sobe com aumento das tensões entre os Poderes após retomada do IOF Mercado também segue de olho na resposta do Brasil à ameaça do presidente dos Estados Unidos Lula reclamou que os cortes de preços da Petrobras no atacado para gasolina, diesel e outros produtos não chegaram aos consumidores no varejo. Ele culpou os postos de abastecimento e os impostos estaduais pelas disparidades. “Não é possível que a Petrobras anuncie um desconto tão grande no diesel e que esse desconto não chegue ao consumidor”, disse Lula no início deste mês ao anunciar investimentos em refinarias. “Mesmo quando a Petrobras reduz o preço, muitos postos de gasolina não o fazem.” Lula também disse que a privatização criou várias camadas no sistema de distribuição que resultam em preços mais altos para os consumidores. “A Petrobras hoje libera um botijão de gás de 13 quilos por 37 reais e ele chega à casa de um pobre por 140 reais”, disse Lula no evento do início de julho. O controle estatal dos pontos de venda permitiria uma entrega mais eficiente do combustível, acrescentou. A CEO da Petrobras, Magda Chambriard, também expressou preocupação com o fato de os postos de abastecimento não estarem repassando as economias de custo no atacado para os consumidores. A Procuradoria Geral da República do Brasil solicitou recentemente uma investigação sobre práticas anticoncorrenciais nos preços dos combustíveis, após analisar evidências de que os distribuidores e varejistas não estão repassando as reduções de preços no atacado. A Vibra tem um contrato de marketing para usar a marca Petrobras até meados de 2029. A gigante do petróleo notificou a Vibra no ano passado que não estava interessada em renovar a licença nos termos atuais. ©2025 Bloomberg L.P. The post Petrobras (PETR4) estuda voltar ao varejo de combustíveis para conter preços appeared first on InfoMoney.

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Renda fixa hoje: CDBs pagam até 111% do CDI; veja outras taxas nesta quinta na XP

O mercado de emissão bancária, dentro da plataforma da XP, oferece nesta quinta-feira (17) CDBs com taxas pré-fixadas de até 15,150% ao ano com vencimento em 12 meses, enquanto títulos de inflação estão pagando até IPCA+8,400% e os pós-fixados até CDI +0,400%. LCAs contam com taxas pré-fixadas de até 12,420% para vencimento em 12 meses, os títulos de inflação contam com rentabilidade de IPCA até +7,670% e pós-fixados de até 89% do CDI. As LCIs pré-fixadas remuneram até 12,500%, em vencimentos de 12 meses e as pós-fixadas até 92% do CDI. Renda Fixa Hoje: confira algumas opções de investimento em renda fixa bancária oferecidas pela XP CDB Banco DigimaisTaxa: 111% do CDI (a.a)Vencimento: julho/2030Saiba mais e invista NTN-BTaxa: IPCA+ 6,870 (a.a)Vencimento: maio/2045Saiba mais e invista LCA Banco SICOOBTaxa: 91% do CDI (a.a)Vencimento: junho/2030Saiba mais e invista QUER INVESTIR EM CDBs, LCIs e LCAs? ACESSE A CONTA NA XP E CONFIRA AQUI UMA LISTA COMPLETA COM MAIS 1 MIL OPÇÕES DE ATIVOS *As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta quinta (17) Não tem conta na XP? Cadastre-se aqui Cenário Renda Fixa da XP As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira com altas no Brasil, impulsionadas pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries de longo prazo após notícias de que o presidente dos EUA, Donald Trump, poderia demitir o chair do Federal Reserve, Jerome Powell. As incertezas trazidas pela tarifação de 50% dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos também seguiram permeando os negócios, com a recuperação da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dando certa sustentação aos prêmios, conforme alguns profissionais. No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2027 estava em 14,365%, ante o ajuste de 14,356% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2028 marcava 13,75%, ante o ajuste de 13,724%. No comparativo semanal, de acordo com relatório da XP, os juros futuros encerraram com forte abertura na curva, refletindo a imposição de tarifas pelos EUA sobre as exportações brasileiras. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de –159,50bps pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -131,00bps nesta semana. As taxas de juro real tiveram aumento, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,84% a.a. (vs. 7,49% a.a. na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,94% (+1,5bp no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,33% (+14,5bps); DI jan/29 em 13,48% (+25bps); DI jan/31 em 13,62% (+33bps); DI jan/35 em 13,63% (+30bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram a semana em 3,90% (+1,8bp vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,41% (+6,2bps). Trata-se de um conteúdo patrocinado. O InfoMoney não possui qualquer responsabilidade quanto a oferta e a comercialização dos produtos divulgados neste material.  The post Renda fixa hoje: CDBs pagam até 111% do CDI; veja outras taxas nesta quinta na XP appeared first on InfoMoney.

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Após veto de Lula, Câmara aprova “bomba fiscal” de R$ 30 bi; entenda

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (16), um projeto de lei que autoriza o uso de até R$ 30 bilhões do fundo social, formado com recursos do pré-sal, para abater dívidas de produtores rurais afetados por calamidades públicas. A medida, duramente criticada por integrantes da base governista, foi classificada como “uma bomba” pelo líder do PT na Casa, José Guimarães (CE), devido ao impacto fiscal bilionário. A votação ocorreu poucas horas após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetar o aumento no número de deputados federais — um projeto patrocinado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O gesto acirrou os ânimos entre Executivo e Legislativo. Leia também Lula lidera todos os cenários para 2026, diz pesquisa Genial/Quaest A menor diferença é de seis pontos porcentuais, quando Lula aparece à frente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por 32% ante 26% das intenções de voto “Desmoralização para o Congresso”: oposição ataca Moraes após decisão sobre IOF Parlamentares da oposição fizeram críticas ao ministro do STF; integrantes da base governista consideraram decisão equilibrada Governo se diz traído Na avaliação do Planalto, a votação do projeto ruralista descumpriu um acordo costurado com ministros para segurar a pauta. Segundo Guimarães, o relator do texto, Afonso Hamm (PP-RS), havia prometido que o tema seria debatido com calma, após reuniões com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e com o titular da Agricultura, Carlos Fávaro. “Isso não é correto. O deputado procurou os ministros, disse que a negociação estava boa. Havia um entendimento. Foi rompido”, afirmou Guimarães em plenário. Ele ainda lamentou a quebra de confiança com parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que apoiaram a iniciativa. A mudança no texto também foi articulada diretamente por Hugo Motta, que sugeriu ampliar o escopo da proposta para beneficiar agricultores do Nordeste. O relator atendeu ao pedido. Recursos da educação, saúde e meio ambiente O ponto central das críticas petistas é o desvio de recursos do fundo social, originalmente destinado a áreas como educação, cultura, saúde, habitação e meio ambiente. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da legenda na Câmara, foi enfático: “São R$ 30 bilhões que saem de políticas públicas essenciais para pagar parcelas vencidas e vincendas de crédito rural. Isso é gravíssimo. Isso é uma bomba!” O texto ainda precisa ser analisado pelo Senado. Contra-ofensiva O pano de fundo da tensão entre Planalto e Câmara é a decisão de Lula de vetar o projeto que ampliaria o número de cadeiras na Casa, de 513 para 531, a fim de ajustar a representação dos estados ao novo Censo. O projeto foi aprovado por margem apertada: 270 votos a favor e 207 contra na Câmara, e 41 a 33 no Senado — o mínimo necessário. A medida visava evitar que estados perdessem cadeiras, como a Paraíba (terra de Hugo Motta), além de Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Sul e Piauí. Com o veto, a redistribuição ficará em suspenso até agosto, quando o Congresso retoma os trabalhos pós-recesso. Segundo informações do jornal O Globo, aliados de Motta ainda avaliam se há votos para derrubar o veto presidencial, mas nem mesmo interlocutores próximos arriscam previsões. “Acordos precisam ser cumpridos”, disse Guimarães. “Esse gesto (a aprovação do projeto ruralista) mostra que não há mais confiança do outro lado.” The post Após veto de Lula, Câmara aprova “bomba fiscal” de R$ 30 bi; entenda appeared first on InfoMoney.

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