O governador do Pará, Helder Barbalho, afirma que, se o Brasil continuar com o modelo fiscal atual, o próximo presidente da República – se não for o atual reeleito – estará com um prazo de validade de poucos meses, porque a estrutura da política nacional está “completamente comprometida”.
O governador diz se incomodar quando há discussão sobre quem tem mais compromisso com o Brasil, “de se a responsabilidade é de Fulano ou de Beltrano”, pois “todos têm que repensar”.

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Segundo ele, as críticas atuais estão no presidente Lula, mas é preciso “capacidade de reinaugurar e repensar a política do Brasil” independente de quem está na presidência da República.
“Independente de questões ou aproximações ideológicas, todos vocês querem que o Brasil dê certo e independente de governo e da política, são a locomotiva para que o Brasil possa avançar e possa se desenvolver”, afirma.
Helder disse ainda que a relação política precária do Brasil atual faz com que haja uma modalidade de “semiparlamentarismo”, em que se dá os benefícios do parlamentarismo, mas sem dar as responsabilidades ao parlamento para que possa lidar com as transformações necessárias ao Brasil.
As declarações foram feitas no Fórum Esfera, no Guarujá, nesta sexta-feira, 6.
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